escola tecnológica do litoral alentejano
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Em 2015 vão faltar oito mil informáticos |
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Escrito por Paulo Mesquita |
Quarta, 08 Outubro 2014 17:20 |
A dificuldade que a Prime IT está a ter em recrutar é um dos sinais claros que apontam para pleno emprego entre os profissionais de TI ou até mesmo para uma situação em que a oferta não está a satisfazer a procura, não só de empresas portuguesas como também de multinacionais que se estão a instalar em Portugal. Paradoxalmente, o desemprego entre os jovens portugueses qualificados continua a ser alarmante, por haver uma inadequação entre as competências disponíveis e as necessidades do mercado de trabalho nestas áreas tecnológicas. Procura supera oferta O estudo E-Skills in Europe de janeiro de 2014 revela, em relação a Portugal, que em 2012 faltavam 3900 profissionais de TI. Mas a situação tende a agravar-se nos próximos anos com o provável aumento salarial em algumas áreas. Em 2015, segundo o mesmo estudo, esse défice de especialistas em TI vai atingir os 8100 e em 2020 haverá 15.000 postos de trabalho por preencher. Foi para debater este desencontro entre a oferta a procura na área dos recursos humanos e encontrar soluções que se reuniu ontem em Lisboa a conferência Cimeira Grand Coligation for Digital Jobs, com diversos especialistas e empresários do setor. A iniciativa, que tem o apoio institucional da Comissão Europeia, terá em Portugal medidas concretas que serão postas em prática pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela delegação portuguesa da CIOnet, a maior rede europeia de diretores de TI da Europa. "É preciso reter recursos humanos no sector das tecnologias, requalificar os jovens em tecnologia ou, noutros casos, atualizar as competências", diz Rui Serapicos, presidente da CIOnet Portugal. Ou seja, o objetivo da Grand Coalition de TI em Portugal passa por "atrair jovens para graus académicos na área de informática, 'reciclar' os profissionais desempregados e atrair 'geradores' de emprego digital para o país". Segundo o estudo eSkills, o sistema de ensino português de engenharias informáticas também deverá evoluir de um forte ênfase em áreas ligadas ao equipamento informático (como ciências da computação), que são mais dificilmente absorvidos pela economia, para áreas de software que têm mais empregabilidade. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ |
Actualizado em Quinta, 09 Outubro 2014 07:40 |